Análise retrospectiva dos efeitos da radioterapia sobre as aréolas reconstruídas com enxerto de pele total

RESUMO Introdução: O câncer de mama aumentou progressivamente nos últimos anos e com isso a necessidade de diagnóstico e tratamento mais precoce também aumentaram. Atualmente, no Brasil, o câncer de mama corresponde há 29,7% dos casos de câncer nas mulheres. A reconstrução do complexo areolopapilar...

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Published inRevista Brasileira de cirurgia plástica Vol. 36; no. 3; pp. 276 - 280
Main Authors CAMMAROTA, MARCELA CAETANO, DAMASIO, ANDERSON DE AZEVEDO, SILVA, SUELLEN VIEIRA DA, COSTA, RAFAEL SABINO CAETANO, CASTRO, CAROLINA OLIVEIRA PARANAGUA, AQUINO FILHO, TRISTÃO MAURÍCIO DE, THEODORO, PHABIO CLAUDINO ESTRELA TERRA, DAHER, JOSÉ CARLOS
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 01.07.2021
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Summary:RESUMO Introdução: O câncer de mama aumentou progressivamente nos últimos anos e com isso a necessidade de diagnóstico e tratamento mais precoce também aumentaram. Atualmente, no Brasil, o câncer de mama corresponde há 29,7% dos casos de câncer nas mulheres. A reconstrução do complexo areolopapilar (CAP) tem sido foco de maior atenção devido à busca pela simetria e naturalidade, sendo a etapa final de todo esse processo. O objetivo é avaliar a manutenção do tamanho, contorno, coloração, simetria e mudança de formato do CAP reconstruído após mastectomias associadas à radioterapia. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo analisando a evolução das aréolas reconstruídas, após mastectomia total associada ao tratamento adjuvante com radioterapia. Dois grupos foram selecionados: grupo 1 (reconstrução unilateral) e grupo 2 (reconstrução bilateral). Foram realizadas comparações entre aréola do CAP reconstruído, grupo 1, com a do CAP contralateral e no grupo 2, entre as duas aréolas reconstruídas. Resultados: Após inclusão de 56 paciente no estudo, foi totalizando 71 complexos areolares reconstruídos. A simetria foi classificada como boa em 77,46% de todos os casos (p=0,706). 25 reconstruções realizadas em áreas sob efeito da radioterapia e apenas 9 casos apresentaram diminuição do tamanho da aréola (p=0,050), evoluindo com uma assimetria em 8 casos, sendo 4 em região de radioterapia (p=0,706). O contorno areolar apresentou uma similaridade entre casos tratados com radioterapia e não tratados (p=0,918). Conclusão: A radioterapia adjuvante se mostrou como um fator predisponente para as alterações que possam surgir no transcorrer do pós-operatório de reconstrução do complexo areolopapilar, conforme a análise estatística.
ISSN:2177-1235
DOI:10.5935/2177-1235.2021rbcp0037