Salada de frutas no conceito street food: avaliação da qualidade microbiológica

A alimentação fora de casa tornou-se uma necessidade para grande parcela da população. Nesse contexto, a aquisição de salada de frutas representa uma opção supostamente saudável, acessível e prática no segmento street food. Não obstante, as condições de higiene são desconhecidas pelos consumidores q...

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Published inNutrivisa Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde Vol. 2; no. 3; pp. 128 - 133
Main Authors Silva, Tayse Cristina, Carvalho, Catherine Teixeira de, Luz, Jefferson Romáryo Duarte da, Araújo, Leonardo Bruno Aragão de
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 25.10.2022
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Summary:A alimentação fora de casa tornou-se uma necessidade para grande parcela da população. Nesse contexto, a aquisição de salada de frutas representa uma opção supostamente saudável, acessível e prática no segmento street food. Não obstante, as condições de higiene são desconhecidas pelos consumidores que as adquirem nas ruas. O presente trabalho objetivou, então, avaliar a qualidade microbiológica de saladas de frutas vendidas em comércios ambulantes de três bairros da grande Natal/RN. A determinação de coliformes a 35°C, coliformes a 45°C, pesquisa de Salmonella sp. e contagem de Estafilococos Coagulase Positiva foi realizada a partir de 25 amostras. Foram adotados os parâmetros microbiológicos determinados pela RDC Nº 12, de 02/01/01, da aNVISA. A metodologia utilizada foi fundamentada nas técnicas descritas pela American Public Health Association (APHA, 2001). Todas as amostras apresentaram coliformes a 35°C e 76% coliformes a 45°C (dentro do limite estabelecido pela legislação vigente); entretanto, 26% delas revelaram-se positivas para Escherichia coli. Todas apresentaram ausência de Salmonella sp. e 84% contagens significativas de Estafilococos Coagulase Positiva. Com base nos padrões microbiológicos vigentes, o produto necessita de melhor controle na higienização e na manipulação, fazendo-se necessário o uso de boas práticas nos estabelecimentos, a fim de evitar riscos à saúde do consumidor.
ISSN:2357-9617
2357-9617
DOI:10.59171/nutrivisa-2015v2e9106