Reflexão sobre a migração de enfermeiras mundialmente

O primeiro registro de migração de enfermeiras foi feito a partir do ano de 1991 pela Organização Pan Americana da Saúde quando um total de 2000 enfermeiras, em três anos, migraram de países subdesenvolvidos  em busca de melhores condições de trabalho para países como Estados Unidos, Itália, Austrál...

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Published inContribuciones a las ciencias sociales Vol. 16; no. 11; pp. 26212 - 26221
Main Authors Carneiro, Shayanna Mickaela Duque, Da Silva, Jéssica Íris Franco, Da Silva, Hallyson Leno Lucas, Dos Santos, Tatiane Araújo, De Medeiros, Soraya Maria, Alves, Tâmara Luiza Barroso de Araújo, Alves, Sâmara Luiza Barroso de Araújo, De Oliveira, Jonas Sâmi Albuquerque
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 14.11.2023
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Summary:O primeiro registro de migração de enfermeiras foi feito a partir do ano de 1991 pela Organização Pan Americana da Saúde quando um total de 2000 enfermeiras, em três anos, migraram de países subdesenvolvidos  em busca de melhores condições de trabalho para países como Estados Unidos, Itália, Austrália e Espanha. Esse tipo de tendência foi visto como um passo para garantir maior independência financeira, liderança de uma melhoria da vida social e profissional. Isso foi baseado no entendimento das próprias enfermeiras de um emprego seguro, que assumiu importância sob a influência de seus pares, familiares e amigos, em outras razões também incluíram maiores oportunidades de desenvolvimento profissional e melhor qualidade de vida para suas famílias.  Refletir sobre a migração de enfermeiras como tendência mundial no mercado de trabalho na perspectiva da acumulação primitiva defendida pelo materialismo histórico, segundo Karl Marx. Trata-se de uma apresentação lógico-reflexiva abordando a  migração humana como meio de expansão do capital onde será utilizada a perspectiva do materialismo histórico, bem como estudos com diferentes fatores determinantes para a migração humana. A migração humana também pode ser analisada como um reflexo do capitalismo quando uma elite acumula riqueza em detrimento de outros que possuem apenas a sua própria força de trabalho para comercializar. Com o avanço dos capitalistas industriais o homem detentor apenas da terra para sua sobrevivência não conseguia mais competir com as máquinas e assim ocasionou a pobreza da grande massa. Foi possível compreender que o processo migratório do homem não é um fenômeno novo, mas que teve sua essência modificada ao longo dos tempos quando deixou de fazê-la apenas como função adaptativa ao ambiente para sobreviver e passou a realizar como meio de garantir o capital por meio da venda de sua força de trabalho. Sendo assim, a migração de enfermeiras pode ser prejudicial ou otimista, vai depender do aspecto analisado, à saber: a pessoa, o país de destino, o país de origem, a profissão e os serviços de saúde.
ISSN:1988-7833
1988-7833
DOI:10.55905/revconv.16n.11-086