Vida útil por meio de análise de sobrevivência sensorial de cereais à base de aveia para alimentação infantil

A rancidez da aveia armazenada durante longos períodos é proveniente dos 7% de lipídios de sua constituição. Esses lipídios são oxidados, se modificam e quando decompostos em cetonas, álcoois, aldeídos voláteis, desenvolvem sabor e odor desagradáveis no alimento, e ainda resultam na diminuição de ác...

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Published inBrazilian Journal of Development Vol. 9; no. 3; pp. 10722 - 10733
Main Authors Santos, Roberta Bascke, Ferrão, Gabriela dos Santos, Vicari, Lucíla, Pereira, Alana Couto, Lacerda, Maicon Silva, Macedo, Layla Damé, Nogueira, Camila Castencio, Gularte, Márcia Arocha
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 15.03.2023
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Summary:A rancidez da aveia armazenada durante longos períodos é proveniente dos 7% de lipídios de sua constituição. Esses lipídios são oxidados, se modificam e quando decompostos em cetonas, álcoois, aldeídos voláteis, desenvolvem sabor e odor desagradáveis no alimento, e ainda resultam na diminuição de ácidos graxos essenciais e vitaminas lipossolúveis, produzindo compostos tóxicos à saúde humana. Objetivou-se com o estudo avaliar ao longo de 1 ano a vida útil por meio de análise de sobrevivência sensorial de cereais a base de aveia para alimentação infantil. As amostras foram submetidas ao armazenamento em câmara climatizada a 25ºC. Os testes sensoriais foram realizados de forma Home Use Test (HUT). Para avaliação do cereal para preparo instantâneo de mingau, foi aplicado o teste de aceitação por Escala do Ideal com 5 pontos para o atributo sabor rançoso, a qualidade global por Escala Hedônica de 9 pontos, seguida da pergunta sobre consumo, sim ou não. A partir dos 270 dias, os consumidores começaram a perceber o atributo ranço e a aceitação começou a diminuir. A análise estatística de sobrevivência indicou que, aos 70 dias, 50% dos consumidores rejeitariam o produto; este resultado pode estar relacionado ao número de reclamações que os fabricantes podem receber ao longo do armazenamento.
ISSN:2525-8761
2525-8761
DOI:10.34117/bjdv9n3-122