PRODUÇÃO DE SERAPILHEIRA EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL E EM PLANTIOS DE Pterogyne nitens Tull. e Eucalyptus urophylla S. T. Blake NO SUDOESTE DA BAHIA

http://dx.doi.org/10.5902/1980509819614A serapilheira constitui um dos principais componentes responsáveis pela manutenção da capacidade produtiva de sítios florestais e, sendo assim, o conhecimento da sua produção e composição pode fornecer subsídios para adequação de técnicas de manejo. O objetivo...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inCiência florestal Vol. 25; no. 3; pp. 633 - 643
Main Authors Santos Neto, Alcides Pereira, Barreto, Patrícia Anjos Bittencourt, Gama-Rodrigues, Emanuela Forestieri da, Novaes, Adalberto Brito de, Paula, Alessandro de
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 30.09.2015
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:http://dx.doi.org/10.5902/1980509819614A serapilheira constitui um dos principais componentes responsáveis pela manutenção da capacidade produtiva de sítios florestais e, sendo assim, o conhecimento da sua produção e composição pode fornecer subsídios para adequação de técnicas de manejo. O objetivo deste trabalho foi avaliar mensalmente a serapilheira produzida em uma Floresta Estacional Semidecidual (mata de cipó) e dois plantios florestais puros (de Pterogyne nitens e de Eucalyptus urophylla), localizados no município de Vitória da Conquista - BA, assim como analisar a influência de fatores climáticos nessa produção. As amostras da serapilheira foram coletadas durante dez meses, por meio de coletores quadrados com 0,25 m2. Os materiais coletados foram triados (frações: folhas, galhos, casca e estruturas reprodutivas) e secos em estufa a 60oC. As produções mensais médias de serapilheira foram de 544,6, 522,6 e 179,5 kg ha-1 nas áreas de mata de cipó, Eucalyptus urophylla e Pinus nitens, respectivamente. As folhas representaram maior proporção da serapilheira produzida nas três coberturas (65% do total). A produção mensal média de folhas foi superior na mata nativa, seguida do Eucalyptus urophylla e Pinus nitens. O aporte de galhos foi significativamente menor no povoamento de Pinus nitens e não variou entre mata de cipó e Eucalyptus urophylla. A produção de materiais reprodutivos variou na ordem: Eucalyptus urophylla > mata de cipó > Pinus nitens. A fração casca não variou entre mata de cipó e Pinus nitens, sendo superior no Eucalyptus urophylla. Em todas as coberturas estudadas verificou-se correlação significativa negativa entre produção total e temperatura média do ar. Apenas no plantio de Pinus nitens foram verificadas associações significativas do aporte de serapilheira com as variáveis precipitação e velocidade do vento. O Eucalyptus urophylla e a mata de cipó apresentam similaridade quanto à produção média de serapilheira, sendo cerca de 67% superior a produção de Pinus nitens. A variação temporal do aporte de serapilheira de Pinus nitens mostra-se bem mais sensível à influência de variáveis climáticas que a mata de cipó e o Eucalyptus urophylla. A contribuição das frações da serapilheira obedeceu a uma mesma ordem em todas as coberturas estudadas: folhas > galhos > estruturas reprodutivas > cascas.
ISSN:0103-9954
1980-5098
DOI:10.5902/1980509819614