Revisão sistemática sobre diagnóstico molecular da tristeza parasitária bovina no Brasil: ocorrência e oportunidades futuras

A bovinocultura brasileira enfrenta diversos desafios, dentre esses, as doenças transmitidas por vetores que geram prejuízos significativos pela ampla disseminação no país. As técnicas moleculares são mais sensíveis na identificação de animais persistentemente infectados. Dessa forma, o objetivo des...

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Published inSemina. Ciências agrárias : revista cultural e científica da Universidade Estadual de Londrina Vol. 45; no. 3; pp. 835 - 854
Main Authors Rahal, Natália Machado, Martins, Kauê Rodriguez, Feijó, Josiane de Oliveira, Marinho, Marco Antonio Tonus, Corrêa, Marcio Nunes
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Estadual de Londrina 21.05.2024
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Summary:A bovinocultura brasileira enfrenta diversos desafios, dentre esses, as doenças transmitidas por vetores que geram prejuízos significativos pela ampla disseminação no país. As técnicas moleculares são mais sensíveis na identificação de animais persistentemente infectados. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi compilar dados referentes à ocorrência de Anaplasma marginale, Babesia bigemina e Babesia bovis, causadores da tristeza parasitária bovina (TPB), detectados por técnicas moleculares, identificando lacunas e oportunidades para futuras pesquisas no Brasil. Para isso, foi conduzida uma revisão sistemática, onde os principais critérios de inclusão foram: estudos realizados com amostras do Brasil; utilização de amostras de bovinos naturalmente infectados; dados exatos sobre número ou percentual de animais positivos; número de amostras por rebanho ≥ 10; e informações, pelo menos, do estado de origem das amostras. Ao todo, 38 estudos foram incluídos na revisão, utilizando-se de técnicas de PCR convencional (multiplex PCR, PCR, nPCR e snPCR) e PCR quantitativa e semiquantitativa (qPCR e HRM). As faixas de ocorrência para as espécies foram: 35 a 98,78% para A. marginale; 8,19 a 86,25% para B. bigemina; e de 7,32 a 95,47% para B. bovis. Os maiores percentuais de ocorrência de A. marginale e B. bovis foram no estado de RO, e de B. bigemina foi no estado de SP. Apesar da quantidade de dados encontrados, ainda são evidentes inúmeras oportunidades de direcionamento para futuras pesquisas, principalmente no que diz respeito ao uso de técnicas moleculares e quantificação das perdas nos rebanhos de maior ocorrência da TPB.
ISSN:1676-546X
1679-0359
DOI:10.5433/1679-0359.2024v45n3p835