Dor mamária em lactantes: prevalência e fatores associados

Introdução: Apesar dos benefícios reconhecidos cientificamente do aleitamento materno, o desmame precoce ainda é uma realidade, sendo relacionado a causas multifatoriais, incluindo os problemas mamários, que podem dificultar ou até interromper esse processo. Objetivo: estimar a prevalência da dor ma...

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Published inCuidarte Vol. 12; no. 2; pp. 1 - 13
Main Authors Sousa Penha, Jaiza, Pereira Costa Rabêlo, Poliana, Batista da Cruz Soares, Liane, Alves Simas, Waleska Lima, Carneiro Alves de Oliveira, Bruno Luciano, Santos Pinheiro, Feliciana
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Bucaramanga Universidad de Santander 01.01.2021
Programa de Enfermería, Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad de Santander UDES
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Summary:Introdução: Apesar dos benefícios reconhecidos cientificamente do aleitamento materno, o desmame precoce ainda é uma realidade, sendo relacionado a causas multifatoriais, incluindo os problemas mamários, que podem dificultar ou até interromper esse processo. Objetivo: estimar a prevalência da dor mamária e os seus fatores associados em lactantes usuárias de um Banco de Leite Humano. Materiais e métodos: estudo transversal baseado nos dados secundários de registro dos atendimentos especializados ocorridos entre janeiro de 2017 a dezembro de 2018, no Banco de Leite Humano do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA). Os dados foram coletados entre os meses de setembro e novembro de 2019, por meio de um formulário, reproduzindo as informações das fichas de atendimento, gerando posteriormente uma tabela em Microsoft Excel, analisada pelo programa Stata versão 14. Utilizou-se o teste Qui-quidrado de Pearson. Adotou-se nível de significância <0,05. A pesquisa obteve anuência do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) via Plataforma Brasil, sob o n°16782719.8.0000.5086. Resultados: foram analisadas variáveis sociodemográficas e obstétricas das lactantes. A prevalência do auto relato de dor mamária foi percebida em 20,7% dos casos. Houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis “estado civil” e “tipo de parto”. Conclusão: Apesar da baixa prevalência de dor mamária, as gestantes devem ser orientadas de forma a evitá-la. Revelou-se a ausência dessas orientações no pré-natal, especialmente nos serviços privados de saúde, onde não existem protocolos de atendimento pela Enfermagem.
ISSN:2216-0973
2346-3414
2346-3414
DOI:10.15649/cuidarte.1325