ON AFFECTIVELY TRANSLATING VIRGINIA WOOLF’S DIARY
ABSTRACT Although 20th-century scientific discourse disregarded affect as unscientific, and despite this being contested by thinkers such as Nietzsche and Spinoza, only recently could we scientifically argue that affect is inseparable from cognition and building knowledge. This article aims at analy...
Saved in:
Published in | Trabalhos em lingüística aplicada Vol. 62; no. 2; pp. 229 - 242 |
---|---|
Main Author | |
Format | Journal Article |
Language | English Portuguese |
Published |
UNICAMP. Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL)
01.05.2023
|
Subjects | |
Online Access | Get full text |
ISSN | 2175-764X 2175-764X |
DOI | 10.1590/01031813v62220238673892 |
Cover
Summary: | ABSTRACT Although 20th-century scientific discourse disregarded affect as unscientific, and despite this being contested by thinkers such as Nietzsche and Spinoza, only recently could we scientifically argue that affect is inseparable from cognition and building knowledge. This article aims at analyzing how my own practices were embodied and mediated by affect when translating into Brazilian Portuguese the diary of Virginia Woolf. I embarked on it as part of my doctoral research with a concept of “impartiality” in translation that was undermined when I was faced with the diary’s manuscripts. Positioning myself was inescapable after encountering a text I had only known in print and in an impersonal form; a body of work theoretically of private nature, written along 44 years, with its gaps, blots, and oscillating handwriting. This article has the double aim of contributing to studies on translation and affect reflecting on possible ways of using Derrida’s undecidability as a translational strategy, using as an illustration my own process of translating Woolf’s diary, while also helping to reflect on how the affect theory may expand previous considerations made by Woolf herself and other thinkers such as L. Zimmermann, G. Spivak, and H. de Campos.
RESUMO Embora o discurso científico do século XX tenha descartado o afeto por considerá-lo não científico, e apesar de tal posição haver sido contestada por pensadores como Nietzsche e Spinoza, apenas recentemente pôde-se argumentar cientificamente que o afeto é inseparável tanto da cognição quanto da própria construção do conhecimento. Este artigo objetiva analisar como minhas próprias práticas tradutórias foram mediadas pelo afeto ao traduzir para o português brasileiro o diário de Virginia Woolf. O projeto foi conduzido como parte de minha pesquisa de doutorado, durante a qual minha ideia inicial de “imparcialidade” na tradução caiu por terra perante os manuscritos do diário woolfiano. Diante de um texto que até então eu só conhecia impresso e de forma impessoal, de uma obra teoricamente de natureza privada, escrita ao longo de 44 anos, com suas lacunas, borrões e caligrafia oscilante, não me foi mais possível não tomar posição. Este artigo pretende contribuir para os estudos sobre tradução e afeto pensando possibilidades de utilizar a indecidibilidade de Derrida como estratégia tradutória, valendo-se de meu processo de tradução dos diários de Woolf como ilustração, ao mesmo tempo em que busca refletir como a teoria do afeto pode expandir considerações anteriores feitas pela própria Woolf e por pensadores como L. Zimmermann, G. Spivak e H. de Campos. |
---|---|
ISSN: | 2175-764X 2175-764X |
DOI: | 10.1590/01031813v62220238673892 |