Estratégias de Enfrentamento de Enfermeiros frente ao Paciente Oncológico Pediátrico

Introdução: Na dificuldade de cuidar de crianças com câncer, pode-se utilizar estratégias de enfrentamento, entendidas como um conjunto de respostas comportamentais do indivíduo, diante de situação estressora e na tentativa de adaptar-se ao evento estressor. Objetivos: Avaliar as estratégias de copi...

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Published inRevista Brasileira de Cancerologia Vol. 57; no. 4; pp. 503 - 510
Main Authors Lages, Maria Gizelda Gomes, Costa, Maria Amélia de Oliveira, Lopes, Thayson Rodrigues, Amorim, Fráyla Cristinne Sousa de, Araujo Neto, Ari Pereira de, Nascimento, Ianny Raquel Dantas, Costa, Charllyton Luis Sena da
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Instituto Nacional de Câncer (INCA) 30.12.2011
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Summary:Introdução: Na dificuldade de cuidar de crianças com câncer, pode-se utilizar estratégias de enfrentamento, entendidas como um conjunto de respostas comportamentais do indivíduo, diante de situação estressora e na tentativa de adaptar-se ao evento estressor. Objetivos: Avaliar as estratégias de coping de enfermeiros frente ao paciente oncológico pediátrico; determinar a quantidade de enfermeiros que utilizam coping no seu dia a dia ao cuidar de pacientes oncológicos pediátricos, identificar as estratégias coping e as situações de enfrentamento dos enfermeiros ao cuidar dos pacientes oncológicos pediátricos. Método: A pesquisa foi de natureza quantitativa, descritiva e exploratória. A coleta de dados deu-se através da aplicação do Inventário de Estratégias de Coping, no hospital referenciado para o tratamento de doenças oncológicas, Teresina (PI) de março a setembro de 2010. A população-alvo do estudo foi constituída por todos os enfermeiros que já trabalharam ou trabalham na área de oncologia pediátrica do referido hospital; de um total de 20 enfermeiros, 12 aceitaram participar. Resultados: Os resultados demonstram que a totalidade da população entrevistada utilizou estratégias de coping e a situação estressante mais citada foi a fase terminal, sendo a estratégia de enfrentamento de resolução de problemas a mais utilizada por 11 enfermeiros (93,8) e a menos, fuga-esquiva utilizada por nove enfermeiros (75%). Conclusão: A menor utilização de estratégias negativas demonstra que os enfermeiros se preocupam, se envolvem, e não negam suas responsabilidades no processo em que se encontram. Os Enfermeiros pesquisados utilizam predominantemente estratégias positivas, embora ainda recorram a meios que não ajudam no enfrentamento.  
ISSN:0034-7116
2176-9745
DOI:10.32635/2176-9745.RBC.2011v57n4.647