Percepção do enfermeiro sobre assistência às crianças com necessidades especiais de saúde na atenção primária

Objetivo: apreender como os enfermeiros da Estratégia Saúde da Família se percebem em relação ao conhecimento e preparo para assistir as crianças com necessidades especiais de saúde e suas famílias e como avaliam o acesso delas aos serviços de saúde. Métodos: estudo descritivo, exploratório de abord...

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Published inREME Vol. 24; no. 1
Main Authors Favaro, Leda Cristina, Marcon, Sonia Silva, Nass, Evelin Matilde Arcain, Reis, Pamela dos, Ichisato, Sueli Mutsumi Tsukuda, Bega, Aline Gabriela, Paiano, Marcelle, Lino, Iven Giovanna Trindade
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Universidade Federal de Minas Gerais 30.03.2020
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Summary:Objetivo: apreender como os enfermeiros da Estratégia Saúde da Família se percebem em relação ao conhecimento e preparo para assistir as crianças com necessidades especiais de saúde e suas famílias e como avaliam o acesso delas aos serviços de saúde. Métodos: estudo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa, realizado na atenção primária à saúde. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada com 14 enfermeiros das equipes da Estratégia Saúde da Família. As entrevistas foram transcritas na íntegra e depois submetidas à análise de conteúdo, modalidade temática. Resultados: da análise emergiram duas categorias (despreparo para assistência e suas implicações e acesso aos serviços de saúde da rede de atenção às crianças com necessidades especiais de saúde), as quais mostram que os enfermeiros, em sua maioria, não se sentem capacitados para oferecer assistência de qualidade; avaliam o acesso dessas crianças e suas famílias aos serviços de saúde como dificultado, devido à multiplicidade de condições apresentadas por elas. Conclusão: a inexistência de protocolo específico e a deficiência no estabelecimento de uma rede que priorize a continuidade, integralidade e qualidade da assistência restringem e dificultam o acesso a exames específicos, consultas com especialistas, além de acompanhamento adequado na atenção primária.
ISSN:1415-2762
2316-9389
DOI:10.5935/1415-2762.20200006