Os sistemas de bilhetagem eletrônica e suas múltiplas dimensões: um estudo sobre o SBE da região metropolitana do Recife

A implantação dos sistemas de bilhetagem eletrônica (SBEs) envolve uma série de escolhas além daquelas de ordem técnica. Para ampliar a compreensão desses sistemas, pesquisou-se o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), do SBE, da Região Metropolitana do Recife, com base na teoria da construção social...

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Published inNavus Vol. 5; no. 3; pp. 60 - 73
Main Authors Souza Corrêa, Maria Irae, Cristina Rocha de Souza, Angela, Christianni Coutinho Marçal, Maria, Richard Silva Guerra, Kennedy, Carvalho Benício de Mello, Sergio
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published 14.07.2015
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Summary:A implantação dos sistemas de bilhetagem eletrônica (SBEs) envolve uma série de escolhas além daquelas de ordem técnica. Para ampliar a compreensão desses sistemas, pesquisou-se o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), do SBE, da Região Metropolitana do Recife, com base na teoria da construção social da tecnologia e na teoria do discurso, que permitiram conhecer as dimensões sociais e políticas do referido Sistema. Isso sob a justificativa de que tal conhecimento poderá servir de base para a implementação de práticas mais adequadas à gestão desses sistemas. Para analisar a construção dos discursos pelos agentes relevantes do Sistema, utilizaram-se, como corpus, os sites dos SBEs, artigos de especialistas, notícias da imprensa escrita e entrevistas com agentes do sistema de bilhetagem. Após a análise das demandas, convergências, particularidades e antagonismos encontrados nos discursos sobre o SBE da RMR, concluiu-se que se trata de um sistema cuja articulação ocorre em torno de demandas relacionadas a funcionalidades operacionais – controle e fiscalização –, deixando de fora outras demandas, dentre as quais aquelas que poderiam atender mais diretamente às demandas por mobilidade dos usuários.
ISSN:2237-4558
2237-4558
DOI:10.22279/navus.2015.v5n3.p60-73.231